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O Início da Jornada Espiritual

Atualizado: 29 de ago.


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Sempre fui movida por uma pergunta que me acompanhava como um sussurro da alma: o que é, afinal, a espiritualidade?


Quando era mais jovem, ouvia muitas vozes tentando respondê-la. Algumas soavam como verdades profundas… outras, com o tempo, percebi que eram distorcidas, exageradas ou fora de contexto — frutos de tradições repetidas sem reflexão.


Hoje, depois de mais de meio século de caminhada neste mundo, reencontro-me comigo mesma. E nesse reencontro, redescubro também a minha espiritualidade — não como um dogma, mas como uma luz interna que sempre esteve aqui, mesmo quando silenciosa.


Nunca aceitei a ideia de que a verdade espiritual mora em apenas uma religião. Sempre me pareceu limitado demais acreditar que há apenas um caminho certo para se chegar ao divino. Para mim, todas as religiões guardam fragmentos de sabedoria. Em algum momento da vida, cada uma pode tocar nosso coração de maneira significativa, trazendo consolo, lições ou direção.


A espiritualidade, porém, vai além dos muros das igrejas, dos terreiros, dos templos e sinagogas. Ela nasce de dentro de nós — é uma semente que brota na alma e floresce em silêncio. Às vezes, mistura-se com crenças, intuições, experiências e vivências. É algo vivo, íntimo e sagrado.


Já caminhei por muitas trilhas espirituais, mesmo que de forma superficial — não por falta de interesse, mas por não suportar o peso de doutrinas que tentavam moldar meu pensamento e calar meu coração. Quantas vezes tentaram me convencer de que havia apenas um caminho, uma verdade, uma única maneira de ver Deus… mas eu nunca aceitei essas amarras.



Acredito em religião? Sim, acredito.

Sigo alguma? Sim, também.


Mas isso… isso é uma outra história, que vou dividir por aqui. Vou contar como encontrei essa fé, o que ela me ensinou, e de que forma ela me ajudou a abraçar minha espiritualidade com mais verdade, liberdade e amor.


 
 
 

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